domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ataque de pânico

Tive, hoje, o meu terceiro ataque de pânico. Já passaram algumas horas e ainda sinto uma dor enorme no meu peito, acompanhada de muita dificuldade em respirar.
Foi num espaço com centenas e centenas de pessoas. Tive que passar por duas salas, disfarcei a minha dificuldade em respirar dançando. Quando cheguei à segunda sala (depois de te pedir que não me largasses a mão para não me perder de ti), e numa questão de segundos o meu coração disparou. Começou a bater a cem à hora e a minha respiração passou a ser feita com uma enorme dificuldade...não parava de pensar em duas situações. A primeira: se me sinto mal e caiu ninguém vai notar, vão passar-me por cima, pisar-me, magoar-me. A segunda situação: se me sinto mal e alguém sentir que não estou bem não vou conseguir chegar a tempo aquela saída, nem à outra saída. Enquanto pensava nisto os meus olhos fixaram e procuraram todas as saídas possíveis. Não consegui suportar e pedi-te para sairmos porque me estava a sentir mal. Nesse momento estava preparada para começar a chorar sem saber se iria conseguir parar de chorar algum dia.

Porque conto tudo isto? Porque exponho este episódio da minha vida?
Para que quando acontecer algo semelhante aos vossos familiares, amigos ou, simplesmente, alguém que esteja por perto lhes possam falar bem, tentem ajudar acalmando e NÃO os tratem como se fossem malucos por estarem a inventar algo que na verdade não devem estar a sentir. Se menosprezarem o que essa pessoa está a sentir (o pânico) estarão a deixá-la mais insegura, mais nervosa, mais ansiosa. O que poderia servir para lhe dar confiança, para voltar ao lugar onde começou o ataque, vai acabar por ser uma forma dessa pessoa não conseguir voltar a esse mesmo local. E no meio de tudo isto o pânico continua lá.

Não sei quando me voltará a acontecer, mas sei que não te vou ter a meu lado quando acontecer.

Hoje tive o meu terceiro ataque de pânico, tive medo de morrer, e a minha vida alterou-se para sempre.


Nota: Os sintomas de um ataque de pânico (entre outros, dificuldade respiratória, vertigens, aumento do ritmo cardíaco, sudação, falta de ar e dor no peito) alcançam a sua intensidade máxima no prazo de 10 minutos e normalmente dissipam-se dentro de poucos minutos, não sendo por isso possível ao médico observá-los, mas somente o medo da pessoa de sofrer outro terrível ataque. Como os ataques de pânico se produzem, frequentemente, de modo inesperado ou sem razão aparente, muitas vezes as pessoas que os manifestam preocupam-se antecipadamente com a possibilidade de sofrê-los de novo (uma situação conhecida como ansiedade antecipatória) e evitam os lugares onde sofreram ataques anteriormente. O facto de evitar os lugares que se temem denomina-se agorafobia. Se a agorafobia é suficientemente intensa, a pessoa pode chegar a enclausurar-se no seu próprio domicílio. (Retirei a informação daqui)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A "não" frase de hoje

Há pensamentos que não devem ser transformados em frases ditas. Não devem sair da concha do pensamento. Devem ficar bem guardadinhos neste espaço recôndito e que pertence a si próprio e a mais ninguém. Mas quem teve a errada ideia de que "se deve dizer sempre aquilo que se pensa"? Não, não deve.

Esse pensamento ao transformar-se em palavra dita pode magoar, ferir e alterar o rumo de uma decisão. Conversar é uma coisa, limitar-se a deitar cá para fora um pensamento sem quê nem porquê é outra...não, não concordo!

Mais preocupante ainda é quando se pensa num determinado assunto, já com decisão tomada, e depois se faz acreditar com um discurso sem sentido e cheio de pontas soltas, de que esse mesmo assunto nunca tomou sequer um segundo do seu pensamento. Faço-me entender?

Tudo isto para dizer que há muitas "não" frases que nos saem do pensamento e que deveriam ser travadas antes da nossa língua e dos nossos lábios se contraírem para as transformarem em palavras já ditas.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Parabéns Lae!

Por vezes passas por aqui. Eu sei! Por isso, pela segunda vez hoje PARABÉNS! Há pessoas que vêm para ficar!
O que já vivemos juntas...

...o que já nos divertimos (tanto e tanto) e foi tão bom!
...já rimos
...sim, também choramos
...já brincámos uma com a outra
...jantámos refeições/iguarias juntas (ai os coraçõezinhos fritos...nham nham!)
...dançámos como se não houvesse amanhã
...cantámos (ui o que perpetuámos o "Primeiro Beijo" do Rui Veloso)
...também demos beijinhos (tanta amizade!)
...estudámos juntas, escrevemos juntas, filmámos juntas!
...dormimos juntas
...acordámos juntas (e juntas fomos para o "Tutti Frutti" para conseguirmos estar "sãs" para a aeróbica e step)
...viajámos juntas
...comemos tantas tostas mistas no bar!
...fizemos gazeta
...fomos para o "Palha de Abrantes" cuscar!
...e para o "Chave d'Ouro" comer tremoços e beber.....tu sabes o quê!
...e comer gelados e croissants ao "Paulo Dias"
...e também comemos caracóis!
...e almoçar no "Portugal" porque era muito, muito barato!
...fizemos tantas visitas regulares à loja de "1€" e à "Galinha Gorda" :)
...fomos correr para o Castelo, mas sem grandes resultados ou vontade!
...vestimo-nos de parolas com requinte
...fomos para o Porto e tu deixas-te de sentir os dedos dos pés..tudo porque estavas a tocar nos dedos da Lia!
...vivemos tantas coisas juntas! E acredito que muitas mais vamos viver (mesmo que a distância seja uma traiçoeira!)

Gosto de ti minha amiga!



Nota: esta foi mais uma das noites maravilhosas! Éramos tão meninos...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Há dias assim

Em que eu falo e falo e parece que não me entendem... Ó seres humanos complicados! Quando vão entender que é possível ralhar sem gritar ou magoar? Nunca, está claro!

Lição sobre Frésias

A freesia, frésia ou junquilho é um gênero da família das Iridáceas, constituído de várias espécies de plantas bulbosas floríferas, originárias da África do Sul, cujos cachos de flores exalam perfume agradável, e que são largamente cultivadas nos jardins do mundo inteiro. Nos jardins, seu plantio é recomendado em bordadura de canteiros, mas o resultado só será compensador se houver boa incidência de luz no local.

As espécies apresentam muitas cores, geralmente fortes, que vão desde um azul puro, passam pelo púrpura e chegam ao branco. Reproduz-se por meio de bulbos perenes. Floresce nas regiões de clima frio a temperado, normalmente no final do inverno e prossegue na primavera.

Cultivo
Recomenda-se em locais ensolarados e com clima ameno, pois os cormos precisam de temperatura fria para iniciarem o processo de germinação. No plantio, o ideal é manter uma distância mínima de 5 a 10 cm entre um cormo e outro, que devem ser cobertos com terra solta.

Solo e umidade
O ideal é o solo solto, leve, rico em adubação orgânica e não saturado de água. Regar levemente uma vez por semana durante o primeiro mês.

Tempo de florescimento
Com boa incidência de luz e regas corretas, as folhas e pendões florais brotarão da metade para o final do inverno, independente da época do ano em que o bulbo foi plantado. O florescimento se prolonga horizontalmente, em todo o pendão floral.

Armazenamento dos cormos
Os cormos, quando dormentes, devem ser armazenados em local fresco e ventilado, para que sejam plantados de março a maio. Em cultivos do ano anterior, não é necessário extrair os cormos do solo, pois a dormência é interrompida naturalmente, voltando a florir na mesma época do ano, ou seja, no final do inverno.

Nota: Lição retirada daqui, que por sua vez retirou daqui.

Mais e mais e mais!

Cada dia que passa surge mais uma..cheiram deliciosamente bem!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

a frase de hoje

A frase de hoje foi escrita de forma bem discreta e sentida, quem a leu entendeu a mensagem...

"Sabes o que se chama isso: AMOR…. E isso sim é lindo, maravilhoso e para SEMPRE!

Perder nós sabemos que vamos perder, eu já perdi, e também sei que a vida continua, mas não continua da mesma forma. Falta alguém. Primeiro é a dor de perder e depois de perder é a dor de imaginar que nunca mais poderemos encontrar quem amamos. Por isso é que vivo tranquila: com medo de perder (sim ele está cá), mas com a certeza de que vou reencontrar quem amo.

E não é isto a vida? Ah pois é! Coitado de quem não acredita que vai reencontrar…."

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Está na hora do Vitinho!

Já fui tão feliz agarradinha à almofada do Vitinho (igualzinha à que ele usava no "está na hora de dormir").

O Vitinho faz hoje 25 anos . Somos quase, quase da mesma idade, crescemos juntos!

"Sonhos lindos. Adeus e até amanhã!" ....que saudades.