Há com cada uma, que parecem duas! Já diz o belo do ditado português.
Isto de ser mãe (o que já começou na pré-maternidade) leva-nos a ouvir com cada coisa que me deixa fora de mim, mas deixa mesmo.
Um dia destes, num desabafo banal, comentei que passo a vida a cortar as unhas ao Rafael. Crescem imenso e se me distraiu um pouco lá fica com a cara toda arranhada. O que fui eu dizer...ia sendo chacinada. Tudo porque segundo a crença não se deve cortar as unhas (com a tesoura dos bebés), mas sim com a nossa própria boca (é mesmo para ai que estou virada!) senão atrasa a fala. OMG, Rafael só vais começar a falar aos 18 anos!
Mas há mais do género. Não posso parar em frente ao espelho com o Rafael porque....atrasa a fala. Não posso cortar o cabelo ao Rafael (também não vou cortar, não se assustem!) porque...atrasa a fala. E o que faço eu? Sigo em frente, digo sim, sim, e adeus até amanhã! hehehe
Na gravidez ouvi verdadeiras barbaridades.
Que não devia andar com colares compridos porque ao tocar na barriga deixa marcas no bebé (o Rafael tam uma mancha de nascença, tal como eu tenho!, e estou mesmo à espera de ouvir um "eu bem te avisei!");
Que devia recusar a epidural porque isso é que era um verdadeiro parto (depois de passar por umas pequeninas 3horas de dores insuportáveis e de ir ao Céu depois de levar a epidural dá-me vontade de rir ao pensar que há pessoas que são verdadeiros atrasos de vida quando dão estes pseudo-conselhos às grávidas) - não oiçam minhas amigas grávidas, finjam que ouvem!
Ui mas há mais, muito mais. Agora começa a saga dos bitaites quanto à comida que, mais dia menos dia, o Rafael vai começar a comer. E se vos desbocasse os tremendos conselhos parvos que já ouvi...ai cala-te boca!
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