O Rafael cresce a olhos vistos. Tal como o filho de qualquer outra mamã! Mas, agregado ao crescimento estão as mudanças. As mudanças dele e as nossas mudanças. E o que trazem estas mudanças? Trazem uma saudade imensa. Passa tudo tão rápido. Quando nos estamos a habituar ao facto dele já saber dar a mão quando pedimos, entra de rompante a vontade de se querer sentar. São coisinhas novas todos os dias.
A "dependência" (coloco entre aspas para não ferir susceptibilidades, pois não quero falar em dependência no seu sentido depreciativo) da mãe começa a ser mais ténue. SIM. Não me venham justificar que um bebé não tem que ser dependente da mãe, porque SIM tem que ser. O meu bebé depende de mim para comer, sou eu que maioritariamente lhe dou banho, sou eu que lhe preparo a papa, sou eu que lhe cozinho a sopinha, sou eu, sou eu, sou eu! E não me queixo. Ai não queixo não. Queixo-me é da rapidez com que estou a abrir mão desta dependência. O Rafael sempre se alimentou da minha mama. E agora? Começou por substituir uma refeição por papa (que adora!), depois vai substituir (hoje!) uma refeição por sopa e fruta. E eu? Vou deixar de ser o "pronto a comer". E estou triste com isso... As mudanças imperam, eu sei. Mas custa, custa um bocadinho abrir mão daqueles momentos de cumplicidade só nossa...
A Tertúlia dos Encantos também está AQUI.
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