Eu sou daquelas que não liga mesmo nada ao dia dos namorados. Pronto digam o que quiserem, que se perdeu o romantismo de outros tempos, que Pedro e Inês estão a dar voltas no túmulo, confesso-me, não comemoro mesmo o dia dos namorados. No entanto, e como para tudo há uma explicação, eu tenho algumas.
Primeiro do que tudo. Sou péssima com datas, logo as comemorações comigo estão sempre comprometidas. Não me lembro do dia, no calendário, em que disse: "sim quero namorar contigo!" ao homem cá de casa. Mas lembro-me perfeitamente como o fiz (e foi bem catita a ideia). Curiosamente o homem cá de casa lembra-se do dia, vá lá eu entender a cabeça deste homem. Ah também não me lembro do dia, no calendário, em que nos deliciamos com o primeiro beijo, mas lembro-me sem me esforçar nada do que senti. E foi tão bom. É por isso que hoje não comemoro o dia de S. Valentim. É por isso que todos os dias são bons para dizer com convicção, vontade e sentimento: Amo-te!.
Outra explicação. Este dia faz sentido se passar a ser o dia do Amor. Aquele amor incondicional, que nos aquece a alma e que é eterno. O amor daquelas pessoas que são para sempre, porque nos amam verdadeiramente, porque nos dão a mão quando precisamos e porque são parte de nós. A família sim é amor verdadeiro, a família que construíram para mim e a família que estou a construir. Todos os dias são bons para lhes dizermos que não sabemos viver sem eles, que são os seres mais importantes das nossas vidas e que são tudo para nós.
Hoje é o dia para poder dizer que vos amo!
Gosto muito deste texto. Parabéns!
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