quinta-feira, 20 de maio de 2010

Escrever-te

Já não "te escrevo" há tanto tempo. Quero "escrever-te", "descrever-te", "mostrar-te", mas onde estás tu? Sinto-te sem te ver. Sinto mesmo! Aqui, bem perto de mim, bem ao meu lado. Mas não te vejo...
Quero escrever-te, quero sim! Escrever que foste, és, e serás o meu exemplo. A minha ambição, a minha busca desenfreada por te surpreender, por te fazer feliz. Escrever-te porque mereces!
Quero descrever-te, embora não cheguem todas as boas palavras do léxico para o fazer. És tudo... és muito, és especial, silencioso e intocável. Mas, és presença sem te ver, sem te tocar, sem te abraçar fortemente.
Quero mostrar-te, sem te desvendar. Quero "gritar-te" ao Mundo, para que sintam o ser maravilhoso que és. A onda positiva que trazes no olhar, a força das tuas gargalhadas, a suavidade da palavra certa.
Já o disse tantas vezes, não me posso cansar de o dizer: tenho saudades tuas... não sinto saudades da tua protecção, porque essa sinto-a a cada instante do meu dia. São saudades de ouvir, de te tocar, de te ter para mim, só para mim... fazes-me falta.

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