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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Terrible twos | Os terríveis dois anos

O Rafael com 17 meses chegou, em força, aos terrible twos (os famosos terríveis dois anos).  Já tinha lido algumas coisas sobre esta fase. Confesso que a maior parte do que li eram episódios passados durante esta terrível fase e não a verdadeira razão para esta fase existir. Nunca me preocupei, até porque na minha inocência pensei que os terribles twos só chegariam lá para os dois anos. Wrong, very wrong!

Então, mas o que são os terrible twos?

'Nesta faixa etária, a criança passa pela sua “primeira adolescência” também nomeada de terrible two (terríveis dois anos). Neste período a criança descobre-se como um ser de vontade própria e independente, ou seja, quer explorar o mundo (que deixou de ser apenas o círculo familiar). E qualquer coisa que não saia da maneira como ela deseja é motivo para birras, choros, beliscões.

Estas reações são as maneiras que ela conhecia até o momento de ser ouvida e entendida. Cabe aos pais intensificarem a educação social (para o mundo), ou seja, denominar para a criança os seus sentimentos e assim mostrar que aquilo que ela está a sentir é raiva, frustração, contrariedade e que estes sentimentos estarão sempre presentes na sua vida, mas que de nada adiantará chorar, espernear ou bater em alguém.

Esta é uma fase que exige muita paciência e empenho dos pais. Os filhos exigirão muita atenção e atitude por parte dos educadores. Neste período os pais serão ainda mais testados. Não há uma receita ou guia para ser seguida, pois cada criança é diferente e cada uma terá uma maneira mais fácil de entender o que está a acontecer e aprender a lidar com este tsunami de novidades. Mas há quatro pontos que, independentemente da criança, deverão estar presentes nesta época: DiálogoAfectoFirmeza e Limite.'

Ai que isto vai dar pano para mangas!


A Tertúlia também está 
AQUI e AQUI

P.S. Informação do post retirada daqui.



sábado, 10 de agosto de 2013

17 meses de ti... 17 meses de nós! ❤

17 meses depois eu tenho um HOMEM em miniatura cá em casa. Estou impressionada com o que já cresceu o Rafael. A evolução é para lá de brutal.

Para mais tarde recordarmos estás assim:

Onde antes tinhas que te colocar em cima de alguma coisa, ou em bicos dos pés, agora chegas lá sem o mínimo esforço!

Já dizes muitas palavras, és um verdadeiro 'fala-barato'. As mais recentes: bá (avó) e bô (avô)

De, tanto, me ouvires chamar o nome do teu pai, damos por ti a esqueceres-te de dizer papá e a chamá-lo pelo seu nome (tendo em conta que és louro, de olhos azuis e chamas N. ao teu pai, andas a arranjar-me problemas a mim!)

Continuam a pensar que és uma menina por causa dos teus caracóis, mas te garanto Rafael, não és!

Já comes sozinho (há muito tempo!), já bebes água sozinho (há muito tempo!) - coisas que supostamente deverias fazer só agora

Já começas a dizer adeus às fraldas (ATENÇÃO começas, ainda estás longe de as deixar - digo eu!)

Ris muito. Sorris muito. Corres muito. Brincas muito. És simpático com o Mundo.

És, claramente, um bebé FELIZ! E nós também! ❤

 
A Tertúlia também está AQUI e AQUI
 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

30 centimetros depois!

A dias de fazer 15 meses, e depois de ter dito 'olá' a este mundinho tenho um filho 30 centímetros maior. 30 centímetros Rafael? Como cresce rápido o petit cá de casa!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Maternidade descomplicada

Sou assumidamente uma mãe descomplicada. Já o sou desde o inicio da gravidez e quem me conhece sabe bem disso. Estou numa fase em que me irrita a picuinhice de algumas mães e pais e que me faz, algumas vezes (não muitas!) questionar se a minha forma descontraída de ser mãe faz de mim uma má mãe. É que sou descontraída, sou descomplicada, mas longe de roçar a negligência ou o deixa andar. Longe disso...

Sou daquele tipo de mãe que gosta de dar espaço ao filho (filho esse de quase 15 meses!). Não grito por tudo e por nada. Grito quando acho que devo gritar. Sou daquelas mães chatas que beijam os filhos um milhão de vezes, que passa a vida a dizer o quanto ele é lindo (e há quem defenda que não se deve fazer, ah pois não!), que o chama de príncipe e que um dia quer ser tratada de sua princesa! Sou aquelas mães possessas com a higiene, mas q.b.. Não stresso se o meu filho me chega a casa, depois de um dia normalíssimo da semana com a avó, e vem a parecer um menino de uma favela de tão sujo que vem! Não stresso mesmo. Pelo contrário. Fico feliz de saber que o meu filho brinca, toca em tudo, corre e se esbardalha contra o chão. Vou stressar com um arranhão no joelho? Não vou! Se eu tenho a idade que tenho (quaseeeeee trintona) e me esbardalho, ele que anda há 6 meses não se pode mandar a torto e a direito contra o chão porquê? Claro que pode.

Sou daquelas mães possessas com a alimentação dele. Que quer que ele coma sopinha ao almoço e ao jantar, que alterne entre o peixe e a carne. Sou sim. Mas, não stresso se ele chegar à festa de anos da prima e ela vier a correr com uma goma na mão e lha enfiar na boca. Vou stressar com isso porquê? Se devia? Se calhar não devia, mas adianta espernear por uma goma. Para mim não.

O homem cá de casa é igual. Somos iguaizinhos em questões de maternidade e paternidade. Depois levo, muitas vezes, no dia a dia com pais que andam preocupados com tudo e com nada. E que no fim se esquecem do essencial: a maternidade/paternidade não são só preocupações. Tem que haver um relax à mistura, um pouquinho de deixa andar, um vamos ver onde o barco nos vai levar.

Às vezes parece que estou a educar um super herói. Um super herói que começou a andar muito cedo, que muito cedo começou a chutar a bola como os meninos mais velhos fazem, que compreende uma conversa sem ser preciso falar à bebé e que faz muitas mais coisas que os meninos mais velhos que ele começaram a fazer, apenas, agora. É por isso que não passo o dia a dia a falar no meu filho. Porque as pessoas à minha volta vão pensar que estou a educar um super herói. Enganam-se, portanto. Eu estou a educar um menino FELIZ. E, modéstia à parte, estou a sair-me muito bem!