domingo, 25 de julho de 2010

Cozinhar a fingir!

Hoje acordámos as crianças que habitam em nós. Pulámos para o imaginário rapidamente e de forma mágica e inconsciente. Desarrumámos a pequena cozinha, toda composta por acessórios do mais minucioso possível. Estendemos a manta, verde alface. Eu era a filha, tu a mãe... e até tinha uma irmã! Mais real era impossível. Cozinhamos, comemos... deliciei-me com os vossos sorrisos. A minha barriguinha veio cheia de olhares inocentes, palavras ditas com o coração (a cabeça a seu tempo há-de tomar a razão!) e gargalhadas verdadeiras. Foi uma óptima refeição.
Não comi, não! Mas nem precisava de comer, depois de me terem feito sentir que nem sempre o alimento é o bem essencial à sobrevivência... a vossa felicidade e inocência serviu-me de mantimento para umas boas horas!


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