sexta-feira, 25 de março de 2011

Não fiz nada de mal, a sério que não!

Fui buscar a M. ao infantário/pré-escola (por sinal e a título de curiosidade uma instituição pública) e venho com o sentimento que fui raptar um prisioneiro de uma prisão, ou um leão selvagem do jardim zoológico, ou outra situação semelhante! Fiquei, agradavelmente, surpreendida com a forma como me "barraram" (ao contrário de tantas outras vezes que já a fui buscar ao final da tarde) o contacto com a M.. É sinal que estão atentos ao Mundo e que as normas de segurança das crianças estão em primeiro lugar.

Mas como não há "bela sem senão" fiquei muito mal disposta quando me trataram como uma raptora e me fizeram um inquérito como se estivesse nos calaboiços da PJ (até estou na dúvida se não foi pior do que os inquéritos de investigação!). A cereja no topo do bolo foi quando, do alto da sua superioridade me pergunta:

- Mas já agora porque razão a vem buscar a esta hora? Vai fazer o quê?

Eu respirei fundo e respondi:

- Não será mais simples ligar à mãe? De certo lhe dará essas e muitas outras respostas! (apeteceu-me responder: o que tem a ver com isso? O seu papel, e bem, é não deixá-la sair daqui sem falar com a mãe, mais nada!)

Tudo porque a mãe se esqueceu de avisar, logo de manhã, que eu ia buscar a M. ao infantário, porque eu queria aproveitar o dia de sol que está lá fora para brincar, passear e mimá-la um bocadinho. Um crime portanto!

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