O primeiro dia de indução já tinha passado.
Toca a recomeçar mais um dia.
Antes de tudo o mais a enfermeira diz: "Vamos ver se à noite é só a mamã ou já vem o filho também! A indução pode chegar ao terceiro dia".
Ia tendo uma coisinha má.
Mas, lá fui para mais uma observação.
A médica observa.
Eu respiro bem fundo, porque se aquilo era só observar vou ali e já venho.
A médica diz: UPS!
E eu: Ãh???
E ela diz para a auxiliar: "prepare esta mamã porque vai parir!"
Eu ri-me à gargalhada (de felicidade!). Não queria ir ao terceiro dia!
A médica rompeu sem querer as águas.
E eu? Feliz da vida.
Diz ela: as dores chegam daqui a 2 horas!
Oxitocina como se não houvesse amanhã (eu tinha zero de dilatação, zero de contrações!)
Duas horas depois lá estavam as malvadas. Ui, vieram em força.
Técnicas de respiração em curso!
Inspira como se estivesse a cheirar uma flor, expira como se estivesse a soprar uma vela sem a apagar, Inspira como se estivesse a cheirar uma flor, expira como se estivesse a soprar uma vela sem a apagar, Inspira como se estivesse a cheirar uma flor, expira como se estivesse a soprar uma vela sem a apagar
Duas horas depois tinha a dilatação suficiente para levar a epidural. E levei!
Cheguei ao céu, ao paraíso!
O homem cá de casa pode finalmente estar ao meu lado.
Falámos, rimos, brincámos.
Duas horas depois estava pronta para o Rafael nascer!
E nasceu!
Limpinho, inchadinho, com as unhas grandes e os dedos de cor arroxeada.
Não são o protótipo de beleza. Mas, são a nossa BELEZA, a nossa FELICIDADE, a nossa VIDA.
Um ano depois é lindo, maravilhoso. É o principe cá de casa. É tudo.
Parabéns filho! Um ano já cá canta!
A Tertúlia dos Encantos também está AQUI
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