segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Lusocord - Banco Público de sangue do cordão umbilical

Nunca esteve em causa não fazermos a recolha do sangue do cordão umbilical através do Banco Público. Tudo pesou na escolha, e embora muitos pais se apressem em justificar que através dos bancos privados é que faz sentido fazer a criopreservação das células, para nós não!

Respeito quem toma outra decisão, e dado o valor monetário da criopreservação nas várias empresas privadas "louvo" quem o possa fazer.

Este post não serve para levantar esta polémica, serve para divulgar a nossa experiência com o processo de criopreservação através do Banco Público.

Visitámos o site da Lusocord e fizemos o download de todos os documentos necessários para pedir o kit de recolha de sangue do cordão umbilical. O processo é tão simples e rápido que não há como não o fazer. Numa quarta-feira, pelas 12h30 enviei pelos CTT os documentos preenchidos por mim e pelo médico que nos acompanha. Na quinta-feira pelas 11h recebo um telefonema da Lusocord a confirmar alguns dados e a agendar a entrega do kit na morada que eu pretende-se. Na sexta-feira pelas 9h30 recebo o kit. As centenas de quilómetros não foram impedimento para a rapidez do processo. Já cá temos o kit, juntinho à mala da maternidade e prontinho para que, quem sabe, possa salvar uma vida por este Mundo fora.

Um conselho: se não fizerem pelo privado, façam pelo público. Não tem custos, é rápido, não precisam de se chatear com nada e podem salvar vidas! Não custa nadinha!

No site da Lusocord encontram toda a informação necessária, mesmo assim cá fica:

"1- Antes de procedermos ao envio do Kit de Colheita solicitamos o preenchimento e o envio dos 3 Formulários de dadora de sangue do cordão umbilical, que seguem em anexo, a partir das 35 semanas de gestação.
1.1 - O REGISTO MÃE deve ser preenchido pela dadora.
1.2 - A ENTREVISTA MATERNA deve ser efectuada por profissional de saúde qualificado e assinada por ambos (dadora e entrevistador).
1.3 - De acordo com o artigo 8º da lei 22/2007, o CONSENTIMENTO INFORMADO, deve ser assinado na presença de um médico, pela dadora, e pelo médico (com nº de identificação da Ordem dos Médicos ou Vinheta).
2 – Envie-nos esta documentação após o preenchimento, via CTT, para:
LUSOCORD / CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO NORTE
Rua Dr. Roberto Frias
4200-465 Porto
3 - Receberá um telefonema ou um e-mail de confirmação da recepção dos documentos
4 - Após a recepção, os documentos serão avaliados e se não houver impedimento à realização da dádiva, ser-lhe-á enviado o kit de colheita até às 37 semanas. Logo que for possível entraremos em contacto consigo para comunicar os detalhes do envio.
5 - A cópia do/s último/s boletim de análises deve ser enviada com o KIT LUSOCORD no dia do parto.
6- Na altura do parto, além do sangue do cordão será colhida uma amostra do sangue da dadora. Estes produtos deverão ser enviados ao mesmo tempo e devidamente identificados. Certifique-se que essas amostras são colhidas e que os tubos e o saco estão identificados com as suas etiquetas que enviamos no kit. É obrigatória por Lei uma colheita de sangue materno no dia do parto ou, se não for possível, nos 7 dias seguintes."

1 comentário:

  1. Bom dia,

    Optar por fazer a criopreservação tem sempre custo, quer para as famílias que pagam pelo serviço privado, quer para o estado e contribuintes que sustentam este serviço público. Afinal trata-se de uma tecnologia, muito positiva, mas que tem os seus custos.
    Sou a favor dos privados e do público, se não pudermos investir e guardar para nós, então devemos doar.
    Mas, não é nada justo estarmos a doar as células estaminais e depois a Lusocord não ter capacidade para que as mesmas fiquem disponíveis para doação. Até ao momento eles ainda não identificaram qualquer amostra recebida para que a mesma possa ser usada por outras pessoas. Outra coisa que não percebo é porque não são autorizados pelo Ministério da Saúde...

    Ana

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